Hoje tem goiabada? Tem sim senhor!…
Antigamente, no Brasil, quando o circo chegava às cidades, as crianças cantavam nas ruas: “Hoje tem goiabada? Tem sim senhor! Hoje tem marmelada? Tem sim senhor! O palhaço o que é? É ladrão de mulher!”
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Essa cantoria é mesmo bem a cara da chegada do circo nos meus tempos de criança, logo ali…
Ao abrir esse baú, lembrei que a minha geração, no Brasil, teve um ícone no segmento dos palhaços populares na mídia, o Carequinha. Ele morreu no ano passado e sua morte mexeu na memória afetiva circense de outros, digamos, jovens da casa dos 40, como eu…
Li no site da Wikipédia que, durante anos, o artista expressou publicamente sua intenção de ser enterrado com a cara pintada – segundo ele, para “alegrar os mortos”. Desejo que não foi atendido pela família, que exigiu que ele fosse enterrado com a cara limpa, mas permitiu que fosse sepultado vestindo uma roupa de palhaço.
Quanto aos mortos, eu não sei, mas os vivos, contemporâneos, ele alegrou bastante. Ele, Topo Gigio, Capitão Asa, a turma do Vila Sésamo, para citar alguns.